"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Às vezes o Amor

Sérgio Godinho faz anos hoje.


 
Os anos passam, mas há uma sabedoria que cresce e um brilho que fica.
 
 

Noite de Lua Cheia

A Lua ao princípio da noite

Noite de Lua Cheia, a dita Lua Azul por ser a segunda vez que acontece, no mesmo mês, a fase de Lua Cheia.

Jardins da Gulbenkian



Tartaruga a espreguiçar-se

Alentejo e Alto Douro

Eugénio de Andrade considerava que, num Portugal amorfo, só o Alentejo e o Alto Douro tinham carácter.
Bem... haveria a situação particular da cidade do Porto e os Açores também tinham o seu apreço.
Mas eu só queria chegar, agora, ao Alentejo e ao Alto Douro por causa dos tomates e das uvas que me trouxeram, respectivamente, dessas regiões.
Uma maravilha de tomate (e pimentos) e uma maravilha de uvas.




Deus abençoe a terra. Natureza dai-lhe forças!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Solha alegre

Conheço alguém que está mais alegre que uma solha surpresa.

 
 
As imagens deste vídeo são outra maravilha (a par da música).
Chopin já era suficientemente criativo.
 
 

Pirotecnia governativa


Qualquer que seja o sector, as medidas do actual Governo são, antes de tudo e do seu contrário, um foguetório de notícias.
O Ministério da Educação voltou à questão do ensino profissional. Afinal já não é para este ano. A agricultura vai ter de esperar mais 12 meses pelos jovens formandos. Muita água (ou muita seca) passará por debaixo das pontes.

Entretanto, a poucos dias do início do ano lectivo, continuamos sem saber quais as metas de várias disciplinas, quais aquelas que, no Ensino Básico, vão ser objecto de exame e se este incidirá nos conteúdos do ano final de ciclo ou de todos os anos do ciclo. Tudo o que afecta a planificação do trabalho.
Foguetes, foguetes... Mas os carrapatos crescem atrás das orelhas!

 
 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Alunos que me marcaram

O que o fb tem de bom é que facilita o nosso encontro.
Depois convido sempre os meus amigos para nos reencontrarmos sob o beneplácito do sorriso das vaquinhas, enquanto o fb permanece com os muros imaculadamente brancos, caiados à boa maneira alentejana.
Aqui podemos estar mais à sombra.

9.º 5 e 9.º 7  -  Vila Nova de Cerveira (1998)
A última semana foi rica em reencontros virtuais e mensagens trocadas com antigos alunos. E, a propósito de uma expressão usada por vários deles, quis escrever este texto dirigido a esses e a outros ex-meus alunos com mais de 21 anos.
Parto de um excerto já com alguns anos mas de que gosto muito (tenho pena de não ter registado o nome do seu autor):
«Ao fim de alguns anos de experiência mais ou menos dolorosa, todos os professores descobrem que não ensinam nada. Têm, ou não, a sorte de terem alunos que aprendem. O seu trabalho será "apenas" seduzi-los para que queiram aprender mais.»

9.º 8  -  Negrito (Ilha Terceira - 1997)
Portanto, meus amigos, convosco o meu trabalho foi só de sedução.
Tive(mos?) a sorte de nos encontrar num momento de confluência de circunstâncias felizes: uma fase boa da Paulo da Gama (do ensino em geral, penso eu), minha (pela disponibil + idade que tinha e pelas condições que me foram proporcionadas pela escola) e vossa, porque todos os jovens com uma boa educação familiar estão naturalmente mais predispostos a aprender e a viver bem.
Aos jovens com a idade própria de frequentar o Ensino Básico é importante dar o afecto e criar sonhos (ajudar a ganhar asas para voar). Acho que a sedução é isso.
Tive sorte em vos encontrar.

9.º 2  -  Teatro na escola  (1999)

9.º 4  -  Escola (1998-1999)
Por isso pude desfrutar de um conjunto de anos felizes, em que consegui acompanhar algumas turmas durante mais tempo de escolaridade. Todas diferentes nas suas características - porque não há duas turmas iguais - mas todas as que acompanhei no 9.º ano me marcaram (e a maioria acompanhei durante vários anos) e com elas aprendi a (gostar de) ser melhor professor.*
Guardo boas recordações e continuo a guardar um carinho muito especial por vocês, quando já têm, em muitos casos, uma vida independente - alguns já são pais e mães - e terão, naturalmente, uma outra visão do mundo e da vida.
Tenho saudades do tempo em que eram meus alunos, daquilo que fazíamos (até dos raspanetes que vos pregava, que quanto a isso eu era democrático e todos apanharam!). E gosto de saber das Anas, da Raquel, do Nuno, da Andreia, do Hugo, da Margarida, da Cátia, das Susanas, das Tânias, das Saras, do Bruno, das Joanas, da Inês, dos Tiagos, de e de ...

2.º 20  -  Junto ao Parque da Pena (Sintra - 1989?)

6.º 2  -  Sintra (2001)
Jacinto do Prado Coelho, um grande professor universitário, já falecido em 1984 (quando eu dava os primeiros passos na profissão), afirmou que «Não há verdadeira educação que não seja poética.»
Hoje, um dos grandes problemas é que a educação, segundo os seus responsáveis máximos, é um acto meramente técnico e, sobretudo, contabilístico. E eu não gosto desta política de vistas curtas que nos (e vos) corta as asas e impede de voar.


* Não posso esquecer o 2.º 20 (1986-1988) - os meus pioneiros, "Clube dos Poetas Vivos" - e o 5.º/6.º 2 (1999-2001), também especiais.

Ao luar

Ainda sob o signo da Lua (a entrar em fase de Lua Cheia)...


 
 
«Beethoven quer sempre dizer alguma coisa mesmo quando o que quer dizer diz respeito ao indizível, a esta conversa entre o real e o sonho com a noite. (...) Em Beethoven o sentimento nunca está só, mesmo aqui onde parece nada mais haver que um rendez-vous do sentimento consigo mesmo.»
Eduardo Lourenço, Tempo da Música, Música do Tempo
 
Bela maneira de começar o dia!
 
 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Rádio Pico informa

 
 
 
Dará equivalências?
Miguel Relvas ausentou-se para não dar origem a mais piadas. 
 
 

Fazer leis para criar excepções

 
De que valem as garantias do Governo? Há sempre as especificidadezinhas tão portuguesas que justificam as excepções, as excepções começam a ser mais que as mães e...
Depois queixamo-nos da falta de leis.
E fazem-se novas.
 
 

Direitos dos Cidadãos - Petição


A União Europeia prometeu que 2013 será o ano dos cidadãos e dos seus
direitos. Para tal lançou um questionário online que tem como fim
apurar quais os obstáculos com que os cidadãos europeus se deparam no
exercício dos seus direitos.
A Amnistia Internacional considera que o questionário não faz
referência a violações de direitos humanos que não podem ser
excluídas, como são exemplo a discriminação, a falta de acesso à
educação e emprego e a violência sobre as mulheres.

Apele à Comissária da União Europeia para a Justiça, Direitos
Fundamentais e Cidadania, Viviane Reding, que coloque na sua agenda os
Direitos Humanos para todos. Assine a nossa petição:

http://www.responsetrack.net/lnk/amnesty/1iefq/?18WSW03MCFG
Todos juntos fazemos a diferença!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ele concretizou um sonho

Neil Armstrong (1930 - 2012)
Foi ele que deu o salto gigantesco para a Humanidade - um pequeno passo para primeiro homem a pisar a Lua (20 de Julho de 1969).

Antes só em ficção, desde referências em obras de filósofos gregos, a Kepler, o fundador da astronomia moderna (Somnium, 1634) e Cyrano de Bergerac (Viagem à Lua. O Outro Mundo ou os Estados e Impérios da Lua, 1560) a Hergé (com Tintim em Rumo à Lua e Explorando a Lua, 1950-53) e Arthur C. Clarke (Prelude to space, 1951, base do filme 2001: Odisseia no espaço), passando por outros autores, como os casos bem conhecidos de Júlio Verne (Da Terra à Lua, 1865) e H. G. Wells (The first men in the moon, 1901).

Desenho enviado por Hergé a Neil Armstrong (1969)
ou como Tintim o recebeu na Lua

Musicalmente a Lua é variada, sendo a referência mais óbvia The dark side of the moon. Rui Veloso chegou ao Lado lunar.
Lunáticos há muitos!!



 
Botas usadas para o passo lunar

 

Os estranhos mecanismos do subconsciente


Por que razão, ao ler este título do DN de hoje, me terei lembrado desta canção?
 

 
 

Exercício de língua portuguesa via José Gomes Ferreira

«Era uma vez um rapaz chamado João que vivia em Chora-Que-Logo-Bebes, exígua aldeia aninhada perto do Muro construído em redor da Floresta Branca onde os homens perdidos dos enigmas da infância, haviam instalado uma espécie de Parque de Reserva de Entes Fantásticos.
Apesar de ficar a pouca distância da povoação, ninguém se atrevia a devassar a floresta. Não só por se encontrar protegida pela altura descomunal do Muro, mas principalmente porque os choraquelogobebenses - infelizes chorincas que se lastimavam de manhã à noite - mal tinham força para arrastar o bolor negro das sombras, quanto mais para se aventurarem a combater bichas de sete bocas, gigantes de cinco braços ou dragões de duas goelas. Preferiam choramingar, os maricas!, agachados em casebres sombrios, enquanto lá por fora chovia com persistência implacável (como se as nuvens estivessem forradas de olhos) e dos milhares e milhares de chorões - as árvores preilectas dessa gente - pingavam folhas tristes. Tudo isto incitava os habitantes da aldeia a andarem de monco caído, sempre constipados por causa da humidade, e a ouvirem com delícia canções de cemitério ganidas por cantores trajados de luto, ao som de instrumentos plangentes e monótonos.
O único que, talvez por capricho de contradizer o ambiente e instinto de refilar, resistia a esta choradeira pegada, era o nosso João que, em virtude duma contínua ostentação de bravata alegre e teimosa na luta, todos conheciam por João Sem Medo.»
José Gomes Ferreira, Aventuras de João Sem Medo

Dedicado a todos os Joões ou Joanas sem medo e em honra da língua mátria e da liberdade (e criatividade) do seu uso, recordando o poeta assaz esquecido e o subtítulo desta obra - Panfleto Mágico em forma de Romance.

domingo, 26 de agosto de 2012

Língua com dedicatória

Para quem tem saudades da sua língua (sua mátria).
 
 

Caetano ainda tão novinho!

Uma questão de coluna vertebral

 
A fusão do Metro com a Carris iria ser "uma coisa sinistra", um desastre.
É evidente que, sendo ele a ficar à frente dessa "coisa sinistra"... conseguirá evitar o desastre.
Nem que fique com a coluna torta!

Desastre é como os partidos do poder classificam a gestão financeira das empresas de transportes públicos. Mas depois, nomeados pelos partidos do poder, são sempre os mesmos desastrados a ocupar os cargos responsáveis pela gestão dita ruinosa.
Os mesmos moluscos. Uns e outros.

Sonhar é fácil - a rábula da RTP

A última rábula de Miguel Relvas em torno da privatização ou concessão da RTP, com as contas todas feitas, fez-me lembrar o filme Sonhar é fácil, onde António Silva faz planos sobre a criação de coelhos na quinta há pouco tempo recebida de herança. Entre mal-entendidos, os coelhos são contos e os contos são coelhos.
Veja-se cerca de um minuto do filme, imaginando que no lugar de António Silva está Miguel Relvas (nem é assim tão difícil): a partir daqui

O discurso (e as negociatas nele entrevistas) de António Borges sobre o mesmo assunto é mais "fino", aproximar-se-á mais do discurso do advogado burlão do princípio do mesmo filme: a partir daqui  (até aos 6.15 min.).

 
Um negócio de peso(s) ou de coelhos
 
«Já não há correspondência, nem confiança, nem consolação; está tudo perdido; estamos nas mãos dos bárbaros.»
Carta de Voltaire para D'Alembert (1773) 

sábado, 25 de agosto de 2012

Praias de Sintra

 
 
 
 Vista a partir da praia do Magoito
 
 

Visita ao Teatro S. Carlos

Ontem, visita guiada à exposição Noites em S. Carlos, percurso por espaços interiores do Teatro Nacional de S. Carlos, com destaque para os que estão habitualmente invisíveis, como as zonas técnicas, bastidores e camarins, para além de podermos pisar o palco sem correr o risco de sermos alvo de uma assuada.
Inaugurado em 30 de Junho de 1793, com a ópera La Ballerina Amante, de Domenico Cimarosa, o S. Carlos vinha suprir a falta de uma sala de "apropositada decência", depois do terramoto de 1755 ter destruído o Teatro Ópera do Tejo de tão curto funcionamento.


No palco, a música e manequins da ópera Madama Butterfly
 
Como almocei antes e, tragicamente (mas sem música), consigo sempre fazer espirrar os chocos, era o mais esbodegado dos elementos do grupo visitante. O que vale é que o saco da máquina fotográfica a tiracolo disfarçava a nódoa maior.


 
Un bel di vedremo
 
 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Demónio à solta

S. Bartolomeu
(e o diabo preso)
pintura do Museu
Machado de Castro
Dia 24 de Agosto é o dia S. Bartolomeu.
Há muitas festas e rituais associados ao santo, sendo comuns os banhos.

Segundo a cultura popular, S. Bartolomeu, que devia guardar o diabo (preso aos seus pés), distraiu-se e deixou-o fugir, pelo que o diabo anda à solta este dia. Assim, é sempre sentido um período de ventania durante o dia.
Recordo esta história desde que me foi contada, em Portalegre.

Na Foz do Douro, onde segundo a tradição local o corpo de S. Bartolomeu apareceu nas águas, o santo é festejado com um cortejo – o Cortejo do Trajo de Papel – que percorre as ruas da zona e em que os figurantes vestem fatos de papel-crepe bem coloridos e imaginativos. Este cortejo, que inclui carros alegóricos das colectividades locais, termina com o banho santo na praia do Ourigo, “redutor dos endemoninhados” e que tem um efeito preventivo sobre a epilepsia, a gaguez e o medo. Os trajes de papel são sacrificados (oferecidos) às águas do mar, esperando-se que S. Bartolomeu livre os participantes de maleitas até à festa do ano seguinte.
 


 
 
Pode ser que um ano destes tenha oportunidade de assistir (estas fotos foram retiradas da net).
Deixo a oração a São Bartolomeu contra os medos, para esconjurar diabos e, com um pouco de sorte e santa protecção, ministros e assessores malévolos: 
 
São Bartolomeu me disse
Que dormisse
E que velasse,
E que nenhum medo tomasse
Nem da onda,
Nem da sombra,
Nem também do pesadelo,
Ele tem a mão furada
E a unha recortada,
Quatro cantos tem a casa,
Quatro cantos tem o leito,
Quatro anjos me acompanhem
Sempre dentro do meu peito.
 
 

Livros com Porto

Os dias no Porto fizeram-me repetir Os Afluentes do Silêncio e a repegar nas Memórias de Raúl Brandão, que deixara no 1.º volume.


Eugénio de Andrade que se afirmava como não sendo do Porto e que equiparou os seus Afluentes a livros de que não gostava, por "esparsos e privados de arquitectura" e por "não ter sabido distinguir a fronteira entre prosa e poesia" - o que a mim tanto me agrada.
Eugénio que se rendeu ao Porto e que admirava Carlos de Oliveira, em cuja obra dificilmente sabia distinguir a prosa da poesia.


De Raúl Brandão me admira de encontrar nas suas Memórias passagens sobre o regicídio e os últimos anos da monarquia que são reproduzidas em livros de História, hoje, quase ipsis verbis, em que a fonte seja identificada.
Raúl Brandão que também desvalorizou o seu livro, "de memórias despretensiosas":
«Isso que aí fica não são memórias alinhadas. Não têm essa pretensão. São notas, conversas colhidas a esmo, dois traços sobre um acontecimento - e mais nada. Diante da fita que a meus olhos absortos se desenrolou, interessou-me a cor, um aspecto, uma linha, um quadro, uma figura, e fixei-os logo no canhenho que sempre me acompanha.»
Concordo que são um pouco desalinhadas, mas ainda bem que fixou.
E algumas "cusquices" históricas são bem interessantes.


P.S. - Não deixa de ser curioso que num dos textos que compõem Os Afluentes do Silêncio, as palavras da canção "ecoem na cabeça" de Eugénio de Andrade: "If you're going to San Francisco / be sure to wear some flowers in your hair..."

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Vista da outra margem


«Uma cidade colocada entre rochedos, no rebordo de uma serra escarpada, coroada por imensas torres sineiras e por igrejas; jardins, casas, conventos no topo de uma rocha coberta de pinhal; um belo rio coalhado de navios, o tumulto e a actividade dos homens que vivem num lugar que a Natureza parecia destinar a abrigar apenas animais selvagens; tudo isto apresenta um aspecto extraordinário. A proximidade destes objectos - porque o rio não é largo e o vale estreito - aumenta ainda a admiração.»
Link

O texto foi escrito há mais de 200 anos por Link, um eminente botânico e professor universitário alemão que, entre 1797 e 1799, esteve em Portugal, percorrendo o país à procura de plantas ainda desconhecidas. Pelos vistos, descobriu-as, pois publicou um livro com base nessa pesquisa.

A descrição só pode ter sido feita por quem viu o Porto a partir do lado de Gaia.
Ainda iremos à Serra do Pilar.



 
 

Para que lado sopra hoje o vento?

«Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.»

Este verso de Pessoa deve ser o mote do Ministério da Educação.
É mesmo o "Seja o que Deus quiser!", na sua versão mais pelintra (ou peregrinatória, porque são "peregrinas" as ideias dos iluminados).

 
Afinal sempre ficam... até ao final do ano.
Talvez até Janeiro... Fevereiro...
Depois a gente vê. Sei lá!...
 
 
E já para este ano! "É p'ra já!"
E os jovens e os Encarregados de Educação sabem?
E as escolas sabem?
Dava jeito! Já não faltam 15 dias para o início do ano lectivo.
É a chamada política educativa.
 
 

Fotomemórias

Dar a volta às memórias numa caixa de fotografias.


terça-feira, 21 de agosto de 2012


Sigur Rós - Valtari


Com um novo disco - Valtari - os islandeses Sigur Rós solicitaram a diferentes realizadores que criassem filmes a partir da audição das canções.

Mesmo que não haja grandes novidades para quem já conhece a sua música, a curiosidade de ver aquilo que pode vir à cabeça de quem os ouve.
 
 
Música para
Ouvir - Sentir - Ver

O que significará Rembihnútur?

Estando em tournée mundial, Madrid é a cidade mais próxima onde actuarão.

O sorriso das vaquinhas depois do Gordon('s)

Vacas em Santa Maria

Vaca (repousando) em S. Miguel
Gordon's, o hurricane dry gin
Até as vaquinhas ficam a sorrir


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Be sure to wear flowers in your hair

É uma canção-símbolo de uma época. Gosto muito dela.
Não sei o que Scott McKenzie fez antes ou depois de ter ido a S. Francisco - às vezes somos surpreendidos com a notícia do desaparecimento de pessoas que, tendo-se tornado conhecidas por um acto, uma história, uma música em especial, tendo deixado uma marca episódica, já tinham desaparecido.
É uma canção com um peso especial, o da sua carga histórica, com uma sonoridade que permite fazer a identificação à distância da época em que nasceu - tresanda a 60s!
Scott McKenzie era San Francisco.



Serpa - 5.ª Feira Histórica e Tradicional


No centro histórico da cidade [soa bem melhor dizer VILA - a notável vila de Serpa], a Feira dá enfoque especial ao período da revolução de 1383-1385.


domingo, 19 de agosto de 2012


Nevoeiros em dias de Verão

 Cá em baixo, como lá em cima.

Hoje de manhã
A torre da Fortaleza de S. Julião perdida no nevoeiro.

Há uma semana


Nevoeiro na Cantareira (Foz do Douro)
Névoa no Douro (Porto)

«A cidade não é alegre; parece banhada por uma acidulada melancolia barroca, que as águas do rio reflectem, por não conseguirem arrastá-la para o mar, que principia ali adiante, na Cantareira. Os seus nevoeiros são espessos e pesados, com vagares de mulheres de soalheiro pelas escadarias.»
Eugénio de Andrade