"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sábado, 28 de outubro de 2017

Gigantes

«1867, Um Ano de Gigantes» foi o título de um congresso organizado, esta semana, pelo Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias - CLEPUL (da Faculdade de Letras de Lisboa), que assinalou os 150 anos do nascimento de três nomes grandes da literatura portuguesa: Raul Brandão, António Nobre e Camilo Pessanha, por ordem cronológica.

Vivendo na mesma época, foram três personalidades bem distintas que construíram, cada um per se, uma obra original e precursora, que reflecte os respectivos universos particulares.

«Os seus percursos autorais configuram importantíssimas respostas a um momento de confluências e transições, que passam pela receção crítica da cultura portuguesa em sentidos convergentes e distintos dos ensaiados ao longo do século XIX, em particular pela Geração de 70, pela imagem que deles foi feita por parte dos mais representativos escritores das primeiras décadas do século XX, e pela renovação que deram aos géneros e formas consagrados, antecipando em muitos aspetos o que de mais moderno e singular se produziria ao longo de Novecentos.» 
(do programa do congresso)


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