"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

domingo, 22 de abril de 2018

Lisboa W-E, Cidade Triste e Alegre

Farto de estar no aquário, fui procurar Lisboa... exposta em museu.
Encontrei o rio na relva... 

Lisboa W-E - Lisboa vista do rio Tejo, em fotografias de José Manuel Costa Alves.


Um percurso ao longo da Zona Ribeirinha, com os pés no rio, olhando para a cidade. 


E encontrei as pessoas da cidade na época em que nasci...

Lisboa, Cidade Triste e Alegre: Arquitectura de um Livro


Obra da autoria dos arquitectos Victor Palla (1922-2006) e Costa Martins (1922-1996), editada em 1959 e resultado de "um trabalho de três anos em que ambos percorreram as ruas de Lisboa, retratando-a e aos seus habitantes, assim revelando uma cidade escondida, simultaneamente triste e alegre."


Obra apresentada pelos seus autores:

«(...) o retrato da Lisboa humana e viva através dos seus habitantes – de dia, de noite, nos seus bairros, na Baixa, no Tejo – revelação ora alegre ora triste, mas sempre terna e sentida, da vida de uma cidade. Talvez por isso fosse mais adequado chamar-lhe "poema gráfico" - até porque o arranjo das imagens e a própria composição do livro têm, no seu grafismo, o fluir, a alternância de ritmos, as ressonâncias de uma obra poética.»



Voltarei à Cidade Triste e Alegre
porque

Alegre ou triste,
numa cidade como esta
é sempre para os olhos uma festa
Armindo Rodrigues

Museu de Lisboa, Palácio Pimenta (ao Campo Grande)





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